quinta-feira, 18 de setembro de 2014

BUENOS AIRES

A CHEGADA — E COMO CONSEGUIR PESOS


Buenos Aires tem dois aeroportos: Ezeiza (na sua passagem: EZE), o maior, a 50 minutos de táxi do centro, e Aeroparque (na sua passagem: AEP), o aeroporto central, a 10 minutinhos de táxi do centro ou de Palermo.


Vantagem do Aeroparque: proximidade. Desvantagem: free shop pequeno.


Vantagem de Ezeiza: free shop grande. Desvantagem: a distância.


Os dois aeroportos contam com agências do Banco Nación que fazem câmbio 24 horas por dia à cotação oficial (a agência do Aeroparque é nova). Há também caixas automáticos que funcionam com o cartão do seu banco, desde que esteja habilitado para saques internacionais e desbloqueado para a viagem. A cotação praticada, porém, é a oficial — 50% inferior ao que você consegue no câmbio paralelo.


Voltou a valer a pena levar dólares e reais para a Argentina. Você conseguirá usar dólares ou reais para ir do aeroporto ao hotel. Muitas lojas e restaurantes estão aceitando dólares e reais por uma cotação próxima à do mercado paralelo. Agências de viagem fazem câmbio paralelo (como acontecia antigamente no Brasil). Dólares são mais procurados do que reais.


Leia mais: Onde fazer câmbio paralelo na Argentina: as dicas dos leitores


Leia mais: Chegando pelo Aeroparque | Táxi e câmbio


Leia mais: Chegando por Ezeiza | Trânsfer e câmbio




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ONDE FICAR
Na minha opinião, a melhor localização para quem ainda não conhece Buenos Aires é o bairro da Recoleta: central (e por isso bem localizado para fazer os passeios), elegante e charmoso.
Quem vai a Buenos Aires com ênfase em gastronomia e compras descoladas, no entanto, deve considerar ficar em Palermo Soho ouPalermo Hollywood.
Hospedar-se no Centro é conveniente para passear (e conseguir diárias promocionais) — mas a região está decadente e morre à noite.

ALASKA

Visite o maior parque nacional do país
O Alasca abriga 17 áreas de parques nacionais, e isso significa dois terços do território no sistema de parques nacionais como um todo. De cadeias de montanhas e vulcões a rios selvagens e a vasta tundra, os parques do Alasca oferecem um leque de oportunidades para turismo e diversão. Visite o Wrangell-St. Elias, o maior parque nacional dos Estados Unidos e veja o melhor exemplo do que restou de uma cidade de mineração de cobre do século XX.

Cruzeiro até uma geleiraVenha ver os enormes rios de gelo ancestrais que esculpiram as montanhas do Alasca. Você pode chegar perto de geleiras em cruzeiros e fazer cruzeiros de um dia que cobrem muitas áreas do Alasca, incluindo Glacier Bay, Kenai Fjords e Prince William Sound. Estas viagens oferecem um vislumbre maravilhoso da costa do Alasca com sua paisagem dramática de montanhas e geleiras de maré.

Faça um voo panorâmicoVoar é um estilo de vida no Alasca e uma viagem para o Alasca não seria completa sem uma excursão panorâmica pelos céus. Veja esta grandiosa terra como os pássaros, circundando o majestoso Mt. McKinley, viajando de hidroavião até uma hospedagem selvagem ou aterrissando em uma geleira de helicóptero. 

Explore a imensidão selvagemNo Alasca, você pode explorar a natureza de dia e dormir em uma cama confortável à noite. Viagens e excursões guiadas o levarão a uma variedade de locais remotos - ou não tão remotos — onde se pode satisfazer quase todos os desejos de atividades ao ar livre. Hospede-se em uma área isolada para fazer pesca com mosca e observar ursos ou participe de uma expedição a uma das florestas ou refúgios de parques remotos do Alasca.

Explore a rica história do Alasca e suas culturas únicasHá uma enorme diversidade nativa e cultural no Alasca. Cada região contém seus povos e costumes exclusivos. Da música e dança tradicionais à linda arte nativa, existem muitas oportunidades para que os visitantes do Alasca vivenciem a sua cultura e história.Planeje a sua viagem para o maior estado da América. Alasca: uma terra além da sua imaginação, e mesmo assim ao seu alcance.

11 ATRAÇÕES GRÁTIS EM RECIFE/PB



Teatro de Santa Isabel: a visita segue do hall de entrada do palco - Praça da República (Santo Antônio), aos domingos, das 14h às 17h


Recife antigo: a invasão holandesa, no século 17, marcou um período de liberdade religiosa no Recife. E atraiu judeus perseguidos na Europa, que se estabeleceram na então apelidada “Rua dos Judeus”, no Recife Antigo. O nome da rua mudou para Bom Jesus, a antiga sinagoga virou museu, velhas construções foram restauradas e a vida começou a pulsar em bares, restaurantes e centros culturais da região. 


Recife Antigo: mesmo com a diminuição das ações de revitalização, lentamente, o lugar ganhou novos espaços, como o Centro Cultural dos Correios e o Santander Cultural e continua a se valorizar, com as suas fachadas coloridas e a animada feira de artesanatos no Bairro do Recife, que atrai muita gente aos domingos


Igreja Madre de Deus: reúne mobiliário em jacarandá e colunas retorcidas douradas. Alguns painéis no altar-mor se mantêm enegrecidos, registrando os danos causados pelo incêndio de 1971. Endereço: Rua Madre De Deus (Bairro do Recife). De terça a sexta-feira das 08h às 12h e das 14h às 17h. Domingos das 08h às 17h


Palácio do Campo das Princesas: é sede do Governo do Estado, A visita vai do gabinete do governador ao jardim. Fica na Praça da República (Santo Antônio) e abre aos domingos, das 10h às 12h e das 14h às 17h


Santander Cultural: espaço cultural que alia exposições periódicas de arte com shows e exibições de filmes


Catedral de São Pedro dos Clérigos: em estilo barroco e rococó, não economiza no jacarandá das portas e na talha dourada dos púlpitos. Fica no Pátio de São Pedro (Santo Antônio), de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 14h às 17h


Igreja do Santíssimo Sacramento (Matriz de Santo Antônio): erguida em 1790 em estilo barroco, tem 12 sacadas e altares com talhas douradas. É uma das igrejas mais charmosas de Recife - Praça da Independência (Santo Antônio), de segunda a sexta-feira, das 07h às 12h e 14h às 18h


Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo: o estilo barroco começa na fachada, passa pelos altares laterais e culmina nos entalhes dourados do altar-mor. – Praça do Carmo (Santo Antônio). Segundas-feiras, das 06h30 às 17h, de terça a sexta-feira das 06h30 às 19h, aos sábados das 06h30 às 12h e aos domingos das 08h às 12h e das 17h às 20h.


Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos: erguida por escravos, tem altares barrocos e imagens do século 18 – Rua Estreita do Rosário (Santo Antônio), de segunda a sexta-feira das 08h às 17h



Parque Dona Lindu: inaugurado em março de 2011, tem a marca de Oscar Niemeyer: uma marquise sinuosa e dois blocos de concreto cilíndricos. Em um deles está o Teatro Luiz Mendonça; no outro, a Galeria Janete Costa, com mostras temporárias (de terça a sexta-feira das 14h às 20h, aos sábados e domingos das 10h às 20h). A área reúne esculturas de Avelardo da hora, quadras e pistas de caminhada. Endereço: avenida da Boa Viagem, altura do nº 6000.

ALAGOAS/AL

Site: www.al.gov.br

Região: Nordeste
População: 2.817.903 hab
Número de cidades: 10
CIDADES EM DESTAQUE


De um lado do leque, mar e praias espetaculares. De outro, o Rio São Francisco. Cortando o território, rios como São Miguel, Tatuamunha, Coruripe. Sem contar, claro, as lagoas que ajudaram a dar nome ao estado: Mundaú, da Anta, Jacarecica... É quase inacreditável que, com o título de Paraíso das Águas, Alagoas – especialmente sua população sertaneja – continue a sofrer com a seca. E pensar que lá se vão mais de setenta anos desde que o escritor Graciliano Ramos, alagoano, contava em Vidas Secas a saga de retirantes nordestinos lidando com a fome e a pobreza na caatinga... Mas o contraste é mesmo a marca desse território minúsculo e belo. Com uma economia que já dependeu totalmente da cultura da cana-de-açúcar, Alagoas descobriu, no fim da década de 70, que seus encantos naturais poderiam trazer riqueza. Baseados na capital, Maceió, turistas brasileiros e estrangeiros se esbaldam na orla de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca e, aproveitando as curtas distâncias, partem para bate-voltas diários. Para o norte, Paripuera marca o início da Costa dos Corais, com arrecifes e piscinas naturais. Daí em diante é uma sequência emocionante de imagens de cartão-postal: Barra de Santo Antônio, a selvagem Carro Quebrado, Barra do Camaragibe, os peixes-bois que vivem entre as águas do Rio Tatuamunha e as piscinas naturais de São Miguel dos Milagres, a praia do momento. No sentido sul, Marechal Deodoro, a antiga capital do estado, às margens da Lagoa Manguaba, mostra sua arquitetura do século 18. Ali pertinho estão as famosas Praia do Francês, Barra de São Miguel e Gunga, sempre lotadas nos fins de semana e alta temporada, além de Coruripe, cujas praias de areia finíssima foram o lar dos temidos índios Caetés no início da colonização. Ao se embrenhar interior adentro, em território que já pertenceu à Capitania de Pernambuco, comandada por Duarte Coelho no século 16, o turista vai encontrar cidades como Penedo, a mais antiga, às margens do São Francisco. Com uma história marcada por séculos de disputa de terra e plantio de cana-de-acúcar, Alagoas assistiu ao surgimento de poderosos usineiros, que ainda hoje controlam setores políticos e econômicos da região. Os negros africanos escravizados para trabalhar nos engenhos deixaram como herança a comunidade quilombola, no alto da Serra da Barriga, no município de União dos Palmares. No refúgio em que resistiram por quase 100 anos, hoje está instalado o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, que guarda a reconstituição de edificações da época. Já em Piranhas, no alto sertão, há marcas de outro momento histórico importante, dos anos 1920 e 1930, quando os alagoanos foram aterrorizados pelo cangaço liderado por Lampião. Renderão boas histórias um passeio pelo Rio São Francisco, uma visita ao Museu do Sertão e uma ida ao povoado de Entremontes, tombado pelo Patrimônio Histórico e com uma comunidade de bordadeiras que sustenta a economia do lugar com seu delicado trabalho manual.

ACRE/AC

Site: www.ac.gov.br

Região: Norte
População: 557.337 hab

CIDADES EM DESTAQUE


Em 1903, após firmar o acordo de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, pagar 2 milhões de libras esterlinas e entregar algumas terras no Mato Grosso ao governo da Bolívia, o Brasil anexou definitivamente o território do Acre (que seria alçado à condição de estado em 1962), então praticamente dominado por seringalistas brasileiros. Havia pelo menos 100 anos eles dominavam o mercado da borracha por lá. Eram paulistas, sulistas e nordestinos, que, junto da população indígena, formaram uma população com identidade cultural própria. Exemplo disso são as peculiares misturas de sabores da culinária local, com influências até das cozinhas síria e libanesa, representadas em pratos como quibe de macaxeira e arroz (para o café da manhã) e carne de sol com pirarucu. Rio Branco, capital desde 1920, concentra quase 50% da população do estado, que hoje soma 733.559 habitantes. Ela fica bem na tríplice fronteira com aBolívia e o Peru, às margens do Rio Acre, lugar de calor intenso e chuvas fortes durante todo o ano. Nas redondezas, há belas praias fluviais de areia branca. A segunda cidade mais populosa é Cruzeiro do Sul, considerada o principal destino turístico do estado, por preservar construções históricas do ciclo da borracha e, principalmente, por ser vizinha ao Parque Nacional Serra do Divisor, criado em 1989. Ainda há pouca infra-estrutura hoteleira na região, mas o Acre, por suas dezenas de rios amazônicos, é bastante procurado por praticantes de pesca esportiva.

CALDAS NOVAS/GO

Site: caldasturismo.com.br

População: 70.463 hab

DDD: 64

Estado: Goiás

Distância de outras cidades: Morrinhos 56 km, Goiânia 172 km, Uberlândia 194 km, Brasília 298 km, São José do Rio Preto 459 km, São Paulo 771 km, Rio de Janeiro 1181 km


Quem visita Caldas Novas tem alegrias profundas: após descer centenas de metros pelo solo, a água da chuva aquecida retorna a superfície terrestre em alta temperatura. O resultado? Águas termais, quentes e relaxantes em Caldas Novas. A partir da década de 1960, investimentos transformaram a região num polo turístico, com hotéis, resorts no esquema all-inclusive, clubes termais e parques temáticos. E especialmente nos meses de janeiro e julho, as águas viram um agito só: em férias escolares, famílias circulam, nadam, correm, sobem e descem em escorregadores molhados dos clubes termais e resorts.

As águas termais de Caldas Novas valem a viagem até a cidade vizinha, Rio Quente. Ali fica uma das atrações mais procuradas da região: a Praia do Cerrado do Hot Park, no complexo turístico Rio Quente Resorts, com quadras de areia para vôlei, tênis e futebol, além de escorregador gigante, rio artificial e brincadeiras com monitores para as crianças. 

Quem busca relaxar aproveita as propriedades terapêuticas das águas quentes de Caldas Novas (e Rio Quente) - descobertas já no século 18 pelos bandeirantes em incursões pelo planalto goiano. As propriedades que dão efeitos terapêuticos às águas da região são a radioatividade e sua composição química específica. No Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, a terapia também é de ordem natural: trilhas levam a pequenas quedas d'água - e à tranquilidade.

ONDE FICAR

Difícil achar em Caldas Novas um hotel ou flat que não tenha, pelo menos, uma piscina termal. Muitos abarcam também algum tipo de parque aquático próprio. O público familiar domina as hospedagens.

Quem se hospeda no Ecologic Ville Resort & Spa desfruta de dez piscinas termais, hidros, saunas, trilhas, ôfuros e tratamentos estéticos. Já o Best Western Suítes Le Jardim Resort & Spa, sem parque aquático, tem boas piscinas termais e hidro. No Hot Star, que pertence a rede dos hotéis Privé Boulevard e Privé Thermas, o hóspede tem acesso livre aos parque aquáticos da rede, o Clube Privé e o Water Park.

ONDE COMER

A timidez da oferta gastronômica se deve em parte ao fato de a maioria dos hotéis trabalhar com refeições incluídas no preço da diária. E experimente o típico empadão goiano e os sorvetes de frutas do Cerrado.

O Doddy's, no Centro, serve o risoto goiano, com ingredientes como frango, linguiça, pequi, açafrão e tomate. Não deixe de ir no Empadão Goiano, que vende o quitute regional em 17 versões. No Nonna Mia, o galeto é acompanhado de polenta frita e massas caseiras. De sobremesa, conheça o Frutos do Brasil, com sorvetes de frutos do Cerrado.

COMO CHEGAR

O aeroporto de Caldas Novas só recebe voos fretados – quem chega de avião desembarca em Brasília ou em Goiânia. De carro, a partir da capital federal, siga pela BR-060 até a capital goiana e, de lá, pegue a BR-153 até o trevo de Piracanjuba. Continue pela GO-217 e GO-139 até desembocar na GO-213, à esquerda estará Caldas Novas. Há ônibus diários a partir de Goiânia e São Paulo (Viação Nacional Expresso, 0800-940-8090, nacionalexpresso.com.br).

COMO CIRCULAR

Do terminal rodoviário sai um ônibus circular até o Centro. E de lá, em frente ao bar Amarelinho (Av. Cel Bento de Godói), parte uma linha para a Lagoa Quente. A Viação Paraúna faz o trajeto entre Caldas Novas e Rio Quente (até o Hot Park) por R$ 2,40. Corridas de mototáxi dentro da cidade custam, em média, R$ 4. Há boa oferta de táxis.

SUGESTÕES DE ROTEIROS

2 dias – Relaxar nas águas quentes das piscinas presentes na maioria dos hotéis é indispensável, mas reserve um dia inteiro para visitar o Hot Park, parque temático instalado no Rio Quente Resorts. Ali, descanse na piscina de ondas da Praia do Cerrado. Quer mais adrenalina? Experimente o Xiripado, novo tobogã do parque, e o Half Pipe, rampa em U para deslizar em boias.

4 dias – Comprar um pacote de dois dias para o Hot Park é uma boa para conhecê-lo por completo, inclusive as atrações pagas à parte – caso das tirolesas, do rapel, do arvorismo, do mergulho com cilindro e do Bird Land, para observar e interagir com diversas espécies de animais. De volta a Caldas Novas, experimente uma iguaria local, o Empadão Goiano da Tânia. Arremate a refeição com uma dose de pequirula, um licor de pequi vendido nas lojas de Dona Ana e Dona Maria – de quebra, ali você ainda pode comprar doces caseiros para levar de lembrança da viagem.

7 dias – Em uma semana você terá tempo suficiente para conhecer bem os três principais parques aquáticos de Caldas Novas: Lagoa Termas Clube, Di Roma Acqua Parque e Water Park. Com o clima quente do lugar, mergulhar nas águas frias do Parque Estadual da Serra de Novas Caldas também é uma boa pedida – especialmente depois de fazer as trilhas.

QUANDO IR

A maior parte dos turistas é de famílias, o que faz os meses de férias escolares (janeiro e julho) os mais agitados – e mais caros. Em julho, em Vendinha, a 40 quilômetros, acontece o Mocajee Cross de Ipameri, com competições e shows.

NATAL/RN

Site: www.natal.rn.gov.br/

População: 817.590 hab
DDD: 84

Distância de outras cidades: João Pessoa, 184 km, Recife, 302 km, Fortaleza, 552 km, Maceió, 552 km, Salvador, 1114 km, Brasília, 2483 km, Rio de Janeiro, 2645 km


Natal, RN, é das dunas. Não há chance de passar pela capital do Rio Grande do Norte sem brincar, escalar, deslizar e deixar-se cair numa delas. Na verdade, a cidade também é dos ventos, que formam e movimentam as lindas paisagens fotografadas à exaustão pelos turistas.

Entre as atrações que fazem mesmo a viagem valer a pena estão as trilhas guiadas no Parque das Dunas, os passeios de bugue para Genipabu, com direito a se divertir em aerobundas ou esquibundas na Lagoa de Jacumã, de van até Maracajaú, onde estão as piscinas naturais mais bonitas do estado ou de barco até Pirangi do Norte, onde fica o maior cajueiro do mundo.

Mas Natal é também uma cidade histórica. Lá está o Forte dos Reis Magos, em forma de estrela, que relembra a luta que os franceses, portugueses e holandeses travaram pela posse daquelas terras. Apaixonado pela cidade onde nasceu e viveu, o historiador e folclorista Câmara Cascudo estudou profundamente a cultura local. Hoje, a casa em que ele morou por décadas abriga o instituto que leva seu nome e reúne um interessante acervo de arte indígena, livros, móveis e objetos pessoais do escritor.

Entretanto, a menina dos olhos dos turistas é Ponta Negra, que começa deserta perto da Via Costeira e vai virando um agito só ao chegar na altura do Morro do Careca, símbolo mais fotografado da cidade.

COMO CHEGAR

De Fortaleza, pegue a CE-040 até Aracati e, lá, a BR-304 para Natal. De João Pessoa, vá pela BR-101 – são 184 km, apenas. O Aeroporto Augusto Severo, no município de Parnamirim, a 20 km de Natal, recebe voos regulares de todo o Brasil. Dele, saem ônibus (R$ 2,90) até o Centro, mas quem vai até Ponta Negraprecisa pegar outro ônibus a partir da região central (R$ 2,40). A Coopertaxi (3643-1183) cobra R$ 43 de lá até Ponta Negra e R$ 52 até o Centro. Em 2014 o Aeroporto Internacional São Gonçalo do Amarante entra em atividade, localizado na cidade homônima, a 40 km da capital, que passará a receber a maior parte dos voos para o estado. Da rodoviária, também há táxis (R$ 24 até o Centro e R$ 32 até Ponta Negra) e ônibus (R$ 2,40).

COMO CIRCULAR

O trânsito no Centro e nas principais artérias da cidade fica intenso nos horários de pico. No verão, a situação piora em Ponta Negra, quando os bugues dominam as avenidas. Ao sul está a Praia Ponta Negra, a mais badalada. Indo ao norte, a Via Costeira é margeada por resorts pé na areia e, no Centro, estão as praias urbanas mais populares. Ônibus e táxis são suficientes para circular entre o Centro ePonta Negra, mas para conhecer os arredores é bom contar com carro próprio ou contratar receptivos.

PROGRAME-SE

Sol forte e badalação? Vá entre dezembro e fevereiro, no Carnatal. Sol também de agosto a novembro e em março, com valor de diária menor. Evite ir a Natal de abril a julho, quando há muitas chuvas.


As regiões hoteleiras são bem distintas em Natal. O Centro concentra hotéis com perfil de negócios; emBarreira D'Água alinham-se os resorts; em Ponta Negra fica a maioria das pousadas e hotéis (assim como muitos bares e restaurantes); na Praia do Cotovelo o ritmo é mais calmo e distante do burburinho. Também há hospedagens nos municípios vizinhos de Nísia Floresta e São José de Mipibu.


Em Natal, o sabor da comida típica nordestina se faz presente nos estrelados Mangai e Âncora Caipira.No bairro central de Petrópolis há o Dolce Vita, de clima romântico e cardápio ítalo-francês. Mas a região gastronômica da capital potiguar é mesmo Ponta Negra, com o Manary, o Chef's Delicatessen Bistrô e o concorridíssimo Camarões Potiguar.

COMIDA TÍPICA

Camarão -- O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de camarão do país (só perde para o Ceará). Em Natal ele aparece em receitas variadas, com preços mais amigáveis que no resto do Brasil. Quase toda oferta local chega de criações nas lagoas próximas à cidade. Onde comer: Nos restaurantes de pescados indicados – Camarões Potiguar e suas filiais são casas especializadas.

Ginga com Tapioca -- A receita é simples: peixes miúdos desprezados pelos pescadores são fritos no dendê e espetados em palitos de coqueiro. Depois, são servidos com tapioca. Também chamada de "sanduíche", é uma espécie de "arroz com feijão" dos locais – os nativos da Praia Redinha se orgulham em servir o quitute há 50 anos. Onde comer: Nos bares do Mercado Público de Redinha, a 8 km do Centro de Natal.

SUGESTÕES DE ROTEIROS

3 dias - Circule pelo burburinho de Ponta Negra e relaxe na praia, com a paisagem do Morro do Careca ao fundo. Reserve um dia para fazer o clássico Passeio de Bugue às dunas de Genipabu – com muita emoção – que passa por paisagens que foram até cenários de novela. Reserve uma refeição no bufê estrelado do Mangai. No dia seguinte, aventure-se pelo Parque das Dunas. À noite, prove a deliciosa tapioca da Casa de Taipa e aproveite os agitados bares em Alto de Ponta Negra, todos muito próximos.

5 dias - Dê um pulo no Forte dos Reis Magos. A construção histórica abriga o Marco de Touros, considerado o mais antigo documento histórico do país. O Cajueiro de Pirangi não pode ficar de fora do roteiro. Aliás, aproveite a visita para almoçar ali do lado, no estrelado Paçoca de Pilão. No dia seguinte, programe-se para fazer o passeio de van até Maracajaú, onde estão algumas das mais belas piscinas naturais do país.

7 dias - Com bastante tempo, aproveite para se aventurar pelo belíssimo litoral sul potiguar. O passeio atéPipa pode ser feito de van ou de bugue, pela areia. Lá, inclua no roteiro algumas horas na Praia do Amor e um passeio de barco para ver golfinhos mais de perto. Na volta, tente dar uma passada no Mercado Público de Redinha, a 8 km do Centro de Maceió, rumo a Genipabu, para provar uma receita bem tradicional dos pescadores locais, a Ginga com Tapioca.

RAIO X

-Artes: Natal e região serviram como set de gravações para a novela Flor do Caribe, da TV Globo. Os cenários por onde passaram Grazi Massafera e Henri Castelli são de fácil acesso:dunas de Pitangui e Praia de Genipabu (em Genipabu), praias do Amor e Malembar (em Pipa).

-Noite: São vários os ritmos da capital – e a maioria fica no bairro Alto de Ponta Negra. A casa noturna mais eclética é o Pepper's Hall . Os bares Decky e Taverna Pub Medieval têm apresentações de bandas de pop e rock ao vivo. Para curtir o famoso forró potiguar, a dica é a casa Rastapé ou então a festa que rola às quintas no Centro de Turismo.

-Típico: Em 1994, o Guiness Book pisou em Pirangi do Norte e confirmou: o famoso Cajueiro de Pirangi é a maior árvore frutífera do mundo. Estima-se que a planta tenha entre 110 e 120 anos e, atualmente, esteja com 8 500 m² de área – em alguns anos, pode chegar a até 40 000 m²