quinta-feira, 18 de setembro de 2014

BUENOS AIRES

A CHEGADA — E COMO CONSEGUIR PESOS


Buenos Aires tem dois aeroportos: Ezeiza (na sua passagem: EZE), o maior, a 50 minutos de táxi do centro, e Aeroparque (na sua passagem: AEP), o aeroporto central, a 10 minutinhos de táxi do centro ou de Palermo.


Vantagem do Aeroparque: proximidade. Desvantagem: free shop pequeno.


Vantagem de Ezeiza: free shop grande. Desvantagem: a distância.


Os dois aeroportos contam com agências do Banco Nación que fazem câmbio 24 horas por dia à cotação oficial (a agência do Aeroparque é nova). Há também caixas automáticos que funcionam com o cartão do seu banco, desde que esteja habilitado para saques internacionais e desbloqueado para a viagem. A cotação praticada, porém, é a oficial — 50% inferior ao que você consegue no câmbio paralelo.


Voltou a valer a pena levar dólares e reais para a Argentina. Você conseguirá usar dólares ou reais para ir do aeroporto ao hotel. Muitas lojas e restaurantes estão aceitando dólares e reais por uma cotação próxima à do mercado paralelo. Agências de viagem fazem câmbio paralelo (como acontecia antigamente no Brasil). Dólares são mais procurados do que reais.


Leia mais: Onde fazer câmbio paralelo na Argentina: as dicas dos leitores


Leia mais: Chegando pelo Aeroparque | Táxi e câmbio


Leia mais: Chegando por Ezeiza | Trânsfer e câmbio




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ONDE FICAR
Na minha opinião, a melhor localização para quem ainda não conhece Buenos Aires é o bairro da Recoleta: central (e por isso bem localizado para fazer os passeios), elegante e charmoso.
Quem vai a Buenos Aires com ênfase em gastronomia e compras descoladas, no entanto, deve considerar ficar em Palermo Soho ouPalermo Hollywood.
Hospedar-se no Centro é conveniente para passear (e conseguir diárias promocionais) — mas a região está decadente e morre à noite.

ALASKA

Visite o maior parque nacional do país
O Alasca abriga 17 áreas de parques nacionais, e isso significa dois terços do território no sistema de parques nacionais como um todo. De cadeias de montanhas e vulcões a rios selvagens e a vasta tundra, os parques do Alasca oferecem um leque de oportunidades para turismo e diversão. Visite o Wrangell-St. Elias, o maior parque nacional dos Estados Unidos e veja o melhor exemplo do que restou de uma cidade de mineração de cobre do século XX.

Cruzeiro até uma geleiraVenha ver os enormes rios de gelo ancestrais que esculpiram as montanhas do Alasca. Você pode chegar perto de geleiras em cruzeiros e fazer cruzeiros de um dia que cobrem muitas áreas do Alasca, incluindo Glacier Bay, Kenai Fjords e Prince William Sound. Estas viagens oferecem um vislumbre maravilhoso da costa do Alasca com sua paisagem dramática de montanhas e geleiras de maré.

Faça um voo panorâmicoVoar é um estilo de vida no Alasca e uma viagem para o Alasca não seria completa sem uma excursão panorâmica pelos céus. Veja esta grandiosa terra como os pássaros, circundando o majestoso Mt. McKinley, viajando de hidroavião até uma hospedagem selvagem ou aterrissando em uma geleira de helicóptero. 

Explore a imensidão selvagemNo Alasca, você pode explorar a natureza de dia e dormir em uma cama confortável à noite. Viagens e excursões guiadas o levarão a uma variedade de locais remotos - ou não tão remotos — onde se pode satisfazer quase todos os desejos de atividades ao ar livre. Hospede-se em uma área isolada para fazer pesca com mosca e observar ursos ou participe de uma expedição a uma das florestas ou refúgios de parques remotos do Alasca.

Explore a rica história do Alasca e suas culturas únicasHá uma enorme diversidade nativa e cultural no Alasca. Cada região contém seus povos e costumes exclusivos. Da música e dança tradicionais à linda arte nativa, existem muitas oportunidades para que os visitantes do Alasca vivenciem a sua cultura e história.Planeje a sua viagem para o maior estado da América. Alasca: uma terra além da sua imaginação, e mesmo assim ao seu alcance.

11 ATRAÇÕES GRÁTIS EM RECIFE/PB



Teatro de Santa Isabel: a visita segue do hall de entrada do palco - Praça da República (Santo Antônio), aos domingos, das 14h às 17h


Recife antigo: a invasão holandesa, no século 17, marcou um período de liberdade religiosa no Recife. E atraiu judeus perseguidos na Europa, que se estabeleceram na então apelidada “Rua dos Judeus”, no Recife Antigo. O nome da rua mudou para Bom Jesus, a antiga sinagoga virou museu, velhas construções foram restauradas e a vida começou a pulsar em bares, restaurantes e centros culturais da região. 


Recife Antigo: mesmo com a diminuição das ações de revitalização, lentamente, o lugar ganhou novos espaços, como o Centro Cultural dos Correios e o Santander Cultural e continua a se valorizar, com as suas fachadas coloridas e a animada feira de artesanatos no Bairro do Recife, que atrai muita gente aos domingos


Igreja Madre de Deus: reúne mobiliário em jacarandá e colunas retorcidas douradas. Alguns painéis no altar-mor se mantêm enegrecidos, registrando os danos causados pelo incêndio de 1971. Endereço: Rua Madre De Deus (Bairro do Recife). De terça a sexta-feira das 08h às 12h e das 14h às 17h. Domingos das 08h às 17h


Palácio do Campo das Princesas: é sede do Governo do Estado, A visita vai do gabinete do governador ao jardim. Fica na Praça da República (Santo Antônio) e abre aos domingos, das 10h às 12h e das 14h às 17h


Santander Cultural: espaço cultural que alia exposições periódicas de arte com shows e exibições de filmes


Catedral de São Pedro dos Clérigos: em estilo barroco e rococó, não economiza no jacarandá das portas e na talha dourada dos púlpitos. Fica no Pátio de São Pedro (Santo Antônio), de segunda a sexta-feira, das 08h às 12h e das 14h às 17h


Igreja do Santíssimo Sacramento (Matriz de Santo Antônio): erguida em 1790 em estilo barroco, tem 12 sacadas e altares com talhas douradas. É uma das igrejas mais charmosas de Recife - Praça da Independência (Santo Antônio), de segunda a sexta-feira, das 07h às 12h e 14h às 18h


Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo: o estilo barroco começa na fachada, passa pelos altares laterais e culmina nos entalhes dourados do altar-mor. – Praça do Carmo (Santo Antônio). Segundas-feiras, das 06h30 às 17h, de terça a sexta-feira das 06h30 às 19h, aos sábados das 06h30 às 12h e aos domingos das 08h às 12h e das 17h às 20h.


Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos: erguida por escravos, tem altares barrocos e imagens do século 18 – Rua Estreita do Rosário (Santo Antônio), de segunda a sexta-feira das 08h às 17h



Parque Dona Lindu: inaugurado em março de 2011, tem a marca de Oscar Niemeyer: uma marquise sinuosa e dois blocos de concreto cilíndricos. Em um deles está o Teatro Luiz Mendonça; no outro, a Galeria Janete Costa, com mostras temporárias (de terça a sexta-feira das 14h às 20h, aos sábados e domingos das 10h às 20h). A área reúne esculturas de Avelardo da hora, quadras e pistas de caminhada. Endereço: avenida da Boa Viagem, altura do nº 6000.

ALAGOAS/AL

Site: www.al.gov.br

Região: Nordeste
População: 2.817.903 hab
Número de cidades: 10
CIDADES EM DESTAQUE


De um lado do leque, mar e praias espetaculares. De outro, o Rio São Francisco. Cortando o território, rios como São Miguel, Tatuamunha, Coruripe. Sem contar, claro, as lagoas que ajudaram a dar nome ao estado: Mundaú, da Anta, Jacarecica... É quase inacreditável que, com o título de Paraíso das Águas, Alagoas – especialmente sua população sertaneja – continue a sofrer com a seca. E pensar que lá se vão mais de setenta anos desde que o escritor Graciliano Ramos, alagoano, contava em Vidas Secas a saga de retirantes nordestinos lidando com a fome e a pobreza na caatinga... Mas o contraste é mesmo a marca desse território minúsculo e belo. Com uma economia que já dependeu totalmente da cultura da cana-de-açúcar, Alagoas descobriu, no fim da década de 70, que seus encantos naturais poderiam trazer riqueza. Baseados na capital, Maceió, turistas brasileiros e estrangeiros se esbaldam na orla de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca e, aproveitando as curtas distâncias, partem para bate-voltas diários. Para o norte, Paripuera marca o início da Costa dos Corais, com arrecifes e piscinas naturais. Daí em diante é uma sequência emocionante de imagens de cartão-postal: Barra de Santo Antônio, a selvagem Carro Quebrado, Barra do Camaragibe, os peixes-bois que vivem entre as águas do Rio Tatuamunha e as piscinas naturais de São Miguel dos Milagres, a praia do momento. No sentido sul, Marechal Deodoro, a antiga capital do estado, às margens da Lagoa Manguaba, mostra sua arquitetura do século 18. Ali pertinho estão as famosas Praia do Francês, Barra de São Miguel e Gunga, sempre lotadas nos fins de semana e alta temporada, além de Coruripe, cujas praias de areia finíssima foram o lar dos temidos índios Caetés no início da colonização. Ao se embrenhar interior adentro, em território que já pertenceu à Capitania de Pernambuco, comandada por Duarte Coelho no século 16, o turista vai encontrar cidades como Penedo, a mais antiga, às margens do São Francisco. Com uma história marcada por séculos de disputa de terra e plantio de cana-de-acúcar, Alagoas assistiu ao surgimento de poderosos usineiros, que ainda hoje controlam setores políticos e econômicos da região. Os negros africanos escravizados para trabalhar nos engenhos deixaram como herança a comunidade quilombola, no alto da Serra da Barriga, no município de União dos Palmares. No refúgio em que resistiram por quase 100 anos, hoje está instalado o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, que guarda a reconstituição de edificações da época. Já em Piranhas, no alto sertão, há marcas de outro momento histórico importante, dos anos 1920 e 1930, quando os alagoanos foram aterrorizados pelo cangaço liderado por Lampião. Renderão boas histórias um passeio pelo Rio São Francisco, uma visita ao Museu do Sertão e uma ida ao povoado de Entremontes, tombado pelo Patrimônio Histórico e com uma comunidade de bordadeiras que sustenta a economia do lugar com seu delicado trabalho manual.

ACRE/AC

Site: www.ac.gov.br

Região: Norte
População: 557.337 hab

CIDADES EM DESTAQUE


Em 1903, após firmar o acordo de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, pagar 2 milhões de libras esterlinas e entregar algumas terras no Mato Grosso ao governo da Bolívia, o Brasil anexou definitivamente o território do Acre (que seria alçado à condição de estado em 1962), então praticamente dominado por seringalistas brasileiros. Havia pelo menos 100 anos eles dominavam o mercado da borracha por lá. Eram paulistas, sulistas e nordestinos, que, junto da população indígena, formaram uma população com identidade cultural própria. Exemplo disso são as peculiares misturas de sabores da culinária local, com influências até das cozinhas síria e libanesa, representadas em pratos como quibe de macaxeira e arroz (para o café da manhã) e carne de sol com pirarucu. Rio Branco, capital desde 1920, concentra quase 50% da população do estado, que hoje soma 733.559 habitantes. Ela fica bem na tríplice fronteira com aBolívia e o Peru, às margens do Rio Acre, lugar de calor intenso e chuvas fortes durante todo o ano. Nas redondezas, há belas praias fluviais de areia branca. A segunda cidade mais populosa é Cruzeiro do Sul, considerada o principal destino turístico do estado, por preservar construções históricas do ciclo da borracha e, principalmente, por ser vizinha ao Parque Nacional Serra do Divisor, criado em 1989. Ainda há pouca infra-estrutura hoteleira na região, mas o Acre, por suas dezenas de rios amazônicos, é bastante procurado por praticantes de pesca esportiva.

CALDAS NOVAS/GO

Site: caldasturismo.com.br

População: 70.463 hab

DDD: 64

Estado: Goiás

Distância de outras cidades: Morrinhos 56 km, Goiânia 172 km, Uberlândia 194 km, Brasília 298 km, São José do Rio Preto 459 km, São Paulo 771 km, Rio de Janeiro 1181 km


Quem visita Caldas Novas tem alegrias profundas: após descer centenas de metros pelo solo, a água da chuva aquecida retorna a superfície terrestre em alta temperatura. O resultado? Águas termais, quentes e relaxantes em Caldas Novas. A partir da década de 1960, investimentos transformaram a região num polo turístico, com hotéis, resorts no esquema all-inclusive, clubes termais e parques temáticos. E especialmente nos meses de janeiro e julho, as águas viram um agito só: em férias escolares, famílias circulam, nadam, correm, sobem e descem em escorregadores molhados dos clubes termais e resorts.

As águas termais de Caldas Novas valem a viagem até a cidade vizinha, Rio Quente. Ali fica uma das atrações mais procuradas da região: a Praia do Cerrado do Hot Park, no complexo turístico Rio Quente Resorts, com quadras de areia para vôlei, tênis e futebol, além de escorregador gigante, rio artificial e brincadeiras com monitores para as crianças. 

Quem busca relaxar aproveita as propriedades terapêuticas das águas quentes de Caldas Novas (e Rio Quente) - descobertas já no século 18 pelos bandeirantes em incursões pelo planalto goiano. As propriedades que dão efeitos terapêuticos às águas da região são a radioatividade e sua composição química específica. No Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, a terapia também é de ordem natural: trilhas levam a pequenas quedas d'água - e à tranquilidade.

ONDE FICAR

Difícil achar em Caldas Novas um hotel ou flat que não tenha, pelo menos, uma piscina termal. Muitos abarcam também algum tipo de parque aquático próprio. O público familiar domina as hospedagens.

Quem se hospeda no Ecologic Ville Resort & Spa desfruta de dez piscinas termais, hidros, saunas, trilhas, ôfuros e tratamentos estéticos. Já o Best Western Suítes Le Jardim Resort & Spa, sem parque aquático, tem boas piscinas termais e hidro. No Hot Star, que pertence a rede dos hotéis Privé Boulevard e Privé Thermas, o hóspede tem acesso livre aos parque aquáticos da rede, o Clube Privé e o Water Park.

ONDE COMER

A timidez da oferta gastronômica se deve em parte ao fato de a maioria dos hotéis trabalhar com refeições incluídas no preço da diária. E experimente o típico empadão goiano e os sorvetes de frutas do Cerrado.

O Doddy's, no Centro, serve o risoto goiano, com ingredientes como frango, linguiça, pequi, açafrão e tomate. Não deixe de ir no Empadão Goiano, que vende o quitute regional em 17 versões. No Nonna Mia, o galeto é acompanhado de polenta frita e massas caseiras. De sobremesa, conheça o Frutos do Brasil, com sorvetes de frutos do Cerrado.

COMO CHEGAR

O aeroporto de Caldas Novas só recebe voos fretados – quem chega de avião desembarca em Brasília ou em Goiânia. De carro, a partir da capital federal, siga pela BR-060 até a capital goiana e, de lá, pegue a BR-153 até o trevo de Piracanjuba. Continue pela GO-217 e GO-139 até desembocar na GO-213, à esquerda estará Caldas Novas. Há ônibus diários a partir de Goiânia e São Paulo (Viação Nacional Expresso, 0800-940-8090, nacionalexpresso.com.br).

COMO CIRCULAR

Do terminal rodoviário sai um ônibus circular até o Centro. E de lá, em frente ao bar Amarelinho (Av. Cel Bento de Godói), parte uma linha para a Lagoa Quente. A Viação Paraúna faz o trajeto entre Caldas Novas e Rio Quente (até o Hot Park) por R$ 2,40. Corridas de mototáxi dentro da cidade custam, em média, R$ 4. Há boa oferta de táxis.

SUGESTÕES DE ROTEIROS

2 dias – Relaxar nas águas quentes das piscinas presentes na maioria dos hotéis é indispensável, mas reserve um dia inteiro para visitar o Hot Park, parque temático instalado no Rio Quente Resorts. Ali, descanse na piscina de ondas da Praia do Cerrado. Quer mais adrenalina? Experimente o Xiripado, novo tobogã do parque, e o Half Pipe, rampa em U para deslizar em boias.

4 dias – Comprar um pacote de dois dias para o Hot Park é uma boa para conhecê-lo por completo, inclusive as atrações pagas à parte – caso das tirolesas, do rapel, do arvorismo, do mergulho com cilindro e do Bird Land, para observar e interagir com diversas espécies de animais. De volta a Caldas Novas, experimente uma iguaria local, o Empadão Goiano da Tânia. Arremate a refeição com uma dose de pequirula, um licor de pequi vendido nas lojas de Dona Ana e Dona Maria – de quebra, ali você ainda pode comprar doces caseiros para levar de lembrança da viagem.

7 dias – Em uma semana você terá tempo suficiente para conhecer bem os três principais parques aquáticos de Caldas Novas: Lagoa Termas Clube, Di Roma Acqua Parque e Water Park. Com o clima quente do lugar, mergulhar nas águas frias do Parque Estadual da Serra de Novas Caldas também é uma boa pedida – especialmente depois de fazer as trilhas.

QUANDO IR

A maior parte dos turistas é de famílias, o que faz os meses de férias escolares (janeiro e julho) os mais agitados – e mais caros. Em julho, em Vendinha, a 40 quilômetros, acontece o Mocajee Cross de Ipameri, com competições e shows.

NATAL/RN

Site: www.natal.rn.gov.br/

População: 817.590 hab
DDD: 84

Distância de outras cidades: João Pessoa, 184 km, Recife, 302 km, Fortaleza, 552 km, Maceió, 552 km, Salvador, 1114 km, Brasília, 2483 km, Rio de Janeiro, 2645 km


Natal, RN, é das dunas. Não há chance de passar pela capital do Rio Grande do Norte sem brincar, escalar, deslizar e deixar-se cair numa delas. Na verdade, a cidade também é dos ventos, que formam e movimentam as lindas paisagens fotografadas à exaustão pelos turistas.

Entre as atrações que fazem mesmo a viagem valer a pena estão as trilhas guiadas no Parque das Dunas, os passeios de bugue para Genipabu, com direito a se divertir em aerobundas ou esquibundas na Lagoa de Jacumã, de van até Maracajaú, onde estão as piscinas naturais mais bonitas do estado ou de barco até Pirangi do Norte, onde fica o maior cajueiro do mundo.

Mas Natal é também uma cidade histórica. Lá está o Forte dos Reis Magos, em forma de estrela, que relembra a luta que os franceses, portugueses e holandeses travaram pela posse daquelas terras. Apaixonado pela cidade onde nasceu e viveu, o historiador e folclorista Câmara Cascudo estudou profundamente a cultura local. Hoje, a casa em que ele morou por décadas abriga o instituto que leva seu nome e reúne um interessante acervo de arte indígena, livros, móveis e objetos pessoais do escritor.

Entretanto, a menina dos olhos dos turistas é Ponta Negra, que começa deserta perto da Via Costeira e vai virando um agito só ao chegar na altura do Morro do Careca, símbolo mais fotografado da cidade.

COMO CHEGAR

De Fortaleza, pegue a CE-040 até Aracati e, lá, a BR-304 para Natal. De João Pessoa, vá pela BR-101 – são 184 km, apenas. O Aeroporto Augusto Severo, no município de Parnamirim, a 20 km de Natal, recebe voos regulares de todo o Brasil. Dele, saem ônibus (R$ 2,90) até o Centro, mas quem vai até Ponta Negraprecisa pegar outro ônibus a partir da região central (R$ 2,40). A Coopertaxi (3643-1183) cobra R$ 43 de lá até Ponta Negra e R$ 52 até o Centro. Em 2014 o Aeroporto Internacional São Gonçalo do Amarante entra em atividade, localizado na cidade homônima, a 40 km da capital, que passará a receber a maior parte dos voos para o estado. Da rodoviária, também há táxis (R$ 24 até o Centro e R$ 32 até Ponta Negra) e ônibus (R$ 2,40).

COMO CIRCULAR

O trânsito no Centro e nas principais artérias da cidade fica intenso nos horários de pico. No verão, a situação piora em Ponta Negra, quando os bugues dominam as avenidas. Ao sul está a Praia Ponta Negra, a mais badalada. Indo ao norte, a Via Costeira é margeada por resorts pé na areia e, no Centro, estão as praias urbanas mais populares. Ônibus e táxis são suficientes para circular entre o Centro ePonta Negra, mas para conhecer os arredores é bom contar com carro próprio ou contratar receptivos.

PROGRAME-SE

Sol forte e badalação? Vá entre dezembro e fevereiro, no Carnatal. Sol também de agosto a novembro e em março, com valor de diária menor. Evite ir a Natal de abril a julho, quando há muitas chuvas.


As regiões hoteleiras são bem distintas em Natal. O Centro concentra hotéis com perfil de negócios; emBarreira D'Água alinham-se os resorts; em Ponta Negra fica a maioria das pousadas e hotéis (assim como muitos bares e restaurantes); na Praia do Cotovelo o ritmo é mais calmo e distante do burburinho. Também há hospedagens nos municípios vizinhos de Nísia Floresta e São José de Mipibu.


Em Natal, o sabor da comida típica nordestina se faz presente nos estrelados Mangai e Âncora Caipira.No bairro central de Petrópolis há o Dolce Vita, de clima romântico e cardápio ítalo-francês. Mas a região gastronômica da capital potiguar é mesmo Ponta Negra, com o Manary, o Chef's Delicatessen Bistrô e o concorridíssimo Camarões Potiguar.

COMIDA TÍPICA

Camarão -- O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de camarão do país (só perde para o Ceará). Em Natal ele aparece em receitas variadas, com preços mais amigáveis que no resto do Brasil. Quase toda oferta local chega de criações nas lagoas próximas à cidade. Onde comer: Nos restaurantes de pescados indicados – Camarões Potiguar e suas filiais são casas especializadas.

Ginga com Tapioca -- A receita é simples: peixes miúdos desprezados pelos pescadores são fritos no dendê e espetados em palitos de coqueiro. Depois, são servidos com tapioca. Também chamada de "sanduíche", é uma espécie de "arroz com feijão" dos locais – os nativos da Praia Redinha se orgulham em servir o quitute há 50 anos. Onde comer: Nos bares do Mercado Público de Redinha, a 8 km do Centro de Natal.

SUGESTÕES DE ROTEIROS

3 dias - Circule pelo burburinho de Ponta Negra e relaxe na praia, com a paisagem do Morro do Careca ao fundo. Reserve um dia para fazer o clássico Passeio de Bugue às dunas de Genipabu – com muita emoção – que passa por paisagens que foram até cenários de novela. Reserve uma refeição no bufê estrelado do Mangai. No dia seguinte, aventure-se pelo Parque das Dunas. À noite, prove a deliciosa tapioca da Casa de Taipa e aproveite os agitados bares em Alto de Ponta Negra, todos muito próximos.

5 dias - Dê um pulo no Forte dos Reis Magos. A construção histórica abriga o Marco de Touros, considerado o mais antigo documento histórico do país. O Cajueiro de Pirangi não pode ficar de fora do roteiro. Aliás, aproveite a visita para almoçar ali do lado, no estrelado Paçoca de Pilão. No dia seguinte, programe-se para fazer o passeio de van até Maracajaú, onde estão algumas das mais belas piscinas naturais do país.

7 dias - Com bastante tempo, aproveite para se aventurar pelo belíssimo litoral sul potiguar. O passeio atéPipa pode ser feito de van ou de bugue, pela areia. Lá, inclua no roteiro algumas horas na Praia do Amor e um passeio de barco para ver golfinhos mais de perto. Na volta, tente dar uma passada no Mercado Público de Redinha, a 8 km do Centro de Maceió, rumo a Genipabu, para provar uma receita bem tradicional dos pescadores locais, a Ginga com Tapioca.

RAIO X

-Artes: Natal e região serviram como set de gravações para a novela Flor do Caribe, da TV Globo. Os cenários por onde passaram Grazi Massafera e Henri Castelli são de fácil acesso:dunas de Pitangui e Praia de Genipabu (em Genipabu), praias do Amor e Malembar (em Pipa).

-Noite: São vários os ritmos da capital – e a maioria fica no bairro Alto de Ponta Negra. A casa noturna mais eclética é o Pepper's Hall . Os bares Decky e Taverna Pub Medieval têm apresentações de bandas de pop e rock ao vivo. Para curtir o famoso forró potiguar, a dica é a casa Rastapé ou então a festa que rola às quintas no Centro de Turismo.

-Típico: Em 1994, o Guiness Book pisou em Pirangi do Norte e confirmou: o famoso Cajueiro de Pirangi é a maior árvore frutífera do mundo. Estima-se que a planta tenha entre 110 e 120 anos e, atualmente, esteja com 8 500 m² de área – em alguns anos, pode chegar a até 40 000 m²

PRAIA DO FORTE/BA

Site: praiadoforte.org.br

DDD: 71

Estado: Bahia


Distância de outras cidades: Lauro de Freitas 64 km, Salvador 90 km


A charmosa vila de Praia do Forte continua sendo um dos pontos mais badalados do litoral baiano. A preocupação com a preservação ambiental – herança do primeiro projeto de ecoturismo do Brasil, o Praia do Forte Eco Resort, inaugurado ali na década de 80 – ainda norteia o desenvolvimento do lugar. Praia do Forte abriga a principal unidade do Projeto Tamar, responsável pela preservação das tartarugas marinhas, além de uma base doInstituto Baleia Jubarte. Depois de curtir apraia, o melhor programa é passear pela Avenida ACM, que concentra restaurantes, bares com música ao vivo e lojas.

Um passeio muito popular para quem vem até aqui é a Reserva de Sapiranga, um dos últimos vestígios da Mata Atlântica na região, onde é possível fazer caminhadas e navegar de barco e caiaque. As ruínas doCastelo Garcia d'Ávila também são bem interessantes, assim como a Expedição do Imbassaí (uma mistura de safári, canoa canadense e caminhada) e excursões de quadriciclo e voos panorâmicos de avião.

Apesar do pequeno diminuto, este distrito de Mata de São João, à beira do Lago Timeantube, é o mais bem estruturado da Linha Verde (trecho do litoral baiano ao norte de Salvador). Ótimo para famílias com crianças pequenas, possui hotéis que vão dos confortáveis Tivoli Eco Resort, Iberostar Bahia e Iberostar Praia do Forte à pousadas simples e bacanas, boa parte delas próxima à praia.

COMO CHEGAR

O aeroporto mais próximo à Praia do Forte é o internacional de Salvador (Deputado Luis Eduardo Magalhães). A distância de 60 km é coberta em cerca de 50 minutos. Quem vai de carro, basta pegar a BA-099, a Estrada do Coco, rumo ao norte. Quem vem do norte, o acesso é feito pela Linha Verde.

Vários hotéis e resorts arranjam serviços de traslado a partir do aeroporto, assim como a maioria das agências de viagem. Também é possível fazer o transfer a partir do centro de Salvador ou do aeroporto com a Baiano Turismo (71/3497-9282), Bahia Vip Tours (71/3252-1598) e Praia do Forte Táxi Especial (71/9616-2712). Os valores começam em R$ 150 por trecho.

De ônibus, a partir da capital, com parada no aeroporto, a viação Expresso Linha Verde (71/3460-2050) tem múltiplas saídas direto para a Praia do Forte ou até o Terminal Rodoviário de Mata de São João.

COMO CIRCULAR

Para quem está hospedado na vila, as principais atrações e os serviços estão todos acessíveis a pé. Para quem está hospedado em resorts e hotéis mais afastados, um carro ou táxi é necessário. Receptivos oferecem passeios até a vila a partir de R$ 30 por pessoa, incluindo ingresso para o Projeto Tamar.

ONDE FICAR

Além da boa quantidade de pousadas na vila, ótimas para quem quer ficar perto de restaurantes, comprinhas e do agito, Praia do Forte se destaca por seus competentes resorts que funcionam no sistema all-inclusive. Os dois Iberostar ficam um pouco afastados do centro, mas possuem estrutura completa e muita gente passa toda a estadia sem sair deles. O maior destaque vai para o confortável Tivoli, com uma ótima orientação sustentável e com todos os apartamentos voltados para o mar.

COMPRAS

Artesanato de Palha - em um quiosque simples na Praça da Música, artesãs vendem chapéus, bolsas, carteiras e jogos americanos feitos com palha de piaçava. São produtos típicos dos povoados próximos a Praia do Forte, como Vila do Diogo e Praia de Santo Antônio.

FOZ DO IGUAÇU/PR

Site: fozdoiguacu.pr.gov.br

População: 256.081 hab
DDD: 45
Estado: Paraná

Distância de outras cidades: Cascavel, 141 km, Guaira, 233 km, Maringá, 411 km, Curitiba, 648 km



Alguns anos atrás, um vereador propôs trocar a grafia de “Foz do Iguaçu” para “Foz do Iguassu”. Um dos argumentos para a mudança era que isso facilitaria a busca pelo nome da cidade no Google por eventuais turistas estrangeiros. Bem ou mal, a ideia reflete o interesse da região em continuar promovendo o turismo local para o exterior – Foz do Iguaçu é o segundo cartão postal brasileiro mais reconhecido mundo afora, graças às exuberantes Cataratas do Iguaçu. Em 2012, numa disputa com mais de 400 atrações naturais de todo o planeta, as Cataratas foram eleitas uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza. Descoberta por desbravadores espanhóis em 1542, a gigantesca foz assistiu à chegada de colonos para a exploração do mate, dando origem ao povoamento da região. Hoje, os 256.000 habitantes voltam-se, principalmente, para a indústria do turismo.

Localizado na divisa entre Brasil, Argentina e Paraguai, a cidade conta com uma rede hoteleira de 22.000 leitos. As belezas do Parque Nacional do Iguaçu merecem ser admiradas tanto do alto, de helicóptero, quanto nos emocionantes passeios de barco. Outros motivos que mantêm a região entre as cinco mais visitadas do país são a colossal Usina Hidrelétrica de Itaipu, as compras do lado paraguaio da fronteira e os cassinos em solo argentino.

ONDE FICAR

Existem dois perfis de hospedagem: os hotéis à beira da Rodovia das Cataratas, ideais para famílias, e os do Centro, com perfil executivo. Para economizar, há bons hostels. A procura e os preços sobem nos períodos de férias.

Único hotel dentro do Parque Nacional do Iguaçu, o Das Cataratas dá o privilégio de dar de cara com as cataratas e dispõe do exclusivo Passeio da Lua Cheia, pelo lado brasileiro. A 2,5 km do parque, o San Martin tem quartos confortáveis, e flora e fauna nativas.

Quem busca várias opções de lazer pode se hospedar no Bourbon Resort & Convention, que tem percurso de arvorismo no meio da mata e espaço com animais; no Iguassu Resort, que reserva trilha, pesca, futebol e um campo de golfe de 18 buracos; no Mabu Thermas & Resort, com piscinas termais, ofurôs, pesca e recreação infantil; e no Paraíso das Orquídeas, relaxante, com lagos de pesca e orquidário, e emocionante, com um parque de esportes radicais a 2 quilômetros do hotel.

Para economizar na hospedagem, considere os albergues Hostel Paudimar Falls Centro, o Supernova Hostel e o Ipelândia Park Golf Hostel. O Iguassu Guest House, no Centro, tem quartos amplos e bem equipados, com TV e ar-condicionado.

ONDE COMER

Foz do Iguaçu não é conhecida pela sua força gastronômica. As melhores opções ficam no Centro ou dentro de hotéis como Golden Tulip, como o Cusine Du Ciel, no Golden Tulip Internacional Foz.

O Zaragoza, no Centro, serve pratos espanhóis e um bom bife de chorizo. Já o La Cabaña serve galetos, parillada e cortes nobres. Para comidinhas rápidas, o Barbarela serve sanduíches, sucos e smoothies. O Oficina do Sorvete monta, à noite, um bufê de sopas.

COMPRAS

Além de bons restaurantes e bares, a argentina Puerto Iguazú tem centrinho propício para compras. As lojas estão concentradas na Avenida Brasil. Na paraguaia Ciudad del Este, do lado de lá da Ponte da Amizade, fuja das calçadas para fazer compras mais seguras. Roupas, acessórios, perfumes e eletrônicos são encontrados ao lado da aduana paraguaia, no Shopping Del Leste. Na avenida principal, a San Blás, há duas galerias luxuosas, a Monalisa e a Alfonso I. Entre as galerias, as mais confiáveis são a Mina Índia e a Nave.

No Duty Free Shop Puerto Iguazú, entre as aduanas brasileira e argentina, os produtos são legítimos e os preços, baixos. Roupas, artigos esportivos e eletrônicos são vendidos sem impostos. Na hora de comprar é preciso apresentar RG, CNH ou passaporte originais.

COMO CHEGAR

Quem chega do Sudeste ou de Curitiba usa a BR-277, com nove pedágios e muitos caminhões. De ônibus, as viações Pluma (3522-2515) e Kaiowa (3522-2979) têm saídas diárias de São Paulo (R$ 154 e R$ 162, respectivamente) e Rio (R$ 184 e R$ 240, respectivamente). De Curitiba, a Viação Catarinense (3522-2050) faz o transporte (R$ 105). Também é fácil chegar de avião - o aeroporto recebe 17 voos das principais cidades do Brasil.

COMO CIRCULAR

De carro próprio ou alugado, não há problemas - as atrações são bem-sinalizadas. Sem carro, há três opções: o transporte público (ônibus circulares deixam o terminal central em direção à portaria do Parque Nacional do Iguaçu a cada 20 minutos), os traslados oferecidos pelas agências dos hotéis ou os táxis (do Centro às Cataratas, R$ 20). Para atravessar a fronteira e conhecer o lado argentino do parque, é obrigatório apresentar o RG ou a CNH originais. Para ir ao Paraguai (o país não exige documentação), prefira os táxis (R$ 20 até a Ponte da Amizade e R$ 40 para deixá-lo em Ciudad del Este) - por segurança, não é boa ideia atravessar a Ponte da Amizade com o próprio carro, sobretudo se a placa não é de Foz.

SUGESTÕES DE ROTEIROS

2 dias – Não restam dúvidas: são as enormes cataratas que fazem a fama de Foz do Iguaçu, seja do lado brasileiro, seja do lado argentino. Por isso, reserve um dia para curtir o Parque Nacional do Iguazú. Para ver – e sentir – as quedas d’água de perto, há adrenalina dos dois lados da fronteira: no macuco Safári ou na Gran Aventura, a garantia é de se molhar muito. Na Argentina, reserve a noite para um jantar no restaurante La Rueda.

3 dias – Já que você está a poucos quilômetros do Paraguai, não é fácil resistir ao paraíso dos preços baixos, a bagunçada Ciudad del Este – dê sempre preferência às lojas que fornecem nota fiscal. Ainda no campo das compras, o Duty Free, entre as aduanas brasileira e argentina, tem opções baratas para encher a sacola. Depois, siga em frente, cruze a fronteira e faça suas apostas no Casino Iguazú.

4 dias – Você pode passar o dia inteiro na Usina Hidrelétrica de Itaipu. O passeio pela segunda maior usina hidrelétrica do planeta permite conhecer a megaconstrução por dentro – nas noites de sexta-feira e sábado, é possível assistir ao espetáculo da iluminação da barragem. Importante: agende sua visita assim que chegar a Foz. No próprio complexo de Itaipu, você pode ver flora e fauna nativas no Refúgio Biológico Bela Vista.

QUANDO IR

Visitar as cataratas é incrível em qualquer época do ano. Para ver as quedas mais cheias, prefira o verão, quando o Rio Iguaçu atinge seu maior volume. O parque argentino reserva um passeio para as noites de lua cheia – é preciso agendar.

CRUZANDO A FRONTEIRA

Argentina – Você pode chegar a Puerto Iguazú de três maneiras: de táxi (R$ 50 a partir do Centro de Foz), com os ônibus das agências de turismo (R$ 40 a ida e volta com a Loumar Turismo, 3251-4000) ou de carro (é obrigatório o porte da Carta Verde, documento que permite livre trânsito de veículos entre Brasil e Argentina – você pode comprá-la via agência de turismo ou pessoalmente nas seguradoras da cidade). Independentemente do meio de transporte, é necessário portar RG, CNH ou passaporte originais. Se a ideia for curtir a noite, fique atento: não há teste de bafômetro, mas os policiais são mais rigorosos que os brasileiros quanto ao consumo de álcool e podem reter o veículo. Compras até US$ 300 (por pessoa) realizadas no Duty Free ou em Puerto Iguazú são isentas de impostos.

Paraguai - Vá a Ciudad del Este de táxi (R$ 20 até a Ponte da Amizade; R$ 40 se fizer a travessia) ou com os ônibus das agências de turismo (R$ 40 ida e volta com a Loumar Turismo). A travessia da ponte a pé é tranquila (500 metros). Não cruze a fronteira com veículo próprio – há risco de assalto. Os piores dias para ir à cidade são quarta e sábado, com movimento intenso. Nas lojas, atente para o valor original do produto e o valor pago: compras efetuadas no cartão de crédito tem acréscimo de até 17% (a taxa cobrada pela operadora do cartão é repassada ao cliente). Ao levar dinheiro vivo, cuidado com batedores de carteira. Para entrar no país não é preciso portar documentos originais (ainda assim, leve alguma identificação). Compras até US$ 300 por pessoa estão isentas de impostos.

ARRAIAL D’AJUDA/BA

DDD: 73

Estado: Bahia

Distância de outras cidades: Porto Seguro, 4 km (mais dez minutos de balsa), Itabuna, 273 km, Teófilo Otoni, 500 km, Vitória, 597 km, Salvador, 728 km


A meio caminho entre Porto Seguro e Trancoso,Arraial d’Ajuda tem um pouco dos dois destinos vizinhos. No verão e nos feriados prolongados, o agito da primeira contamina suas praias e centrinho – o longo tempo de espera para embarcar na balsa que liga Porto e Arraial já denunciará as dificuldades de circulação. Por sua vez, o charme de algumas pousadas aliado à beleza dos cenários de Taípe e Pitinga, praias emolduradas por falésias, nada devem ao que se vê na badalada Trancoso.

Uma caminhada à noite pela Rua do Mucugê, em que enfileiram-se restaurantes e lojinhas, deixará qualquer forasteiro enturmado. Durante o dia, essa ruazinha de paralelepípedo conecta com as praias do Mucugê (com recifes que formam piscinas naturais), Pitinga e Parracho, ambas à direita. Nessa última, as barracas do Parracho e Cabana Grande recebem festas no verão que seguem até o dia raiar. No centro da vila, o mirante atrás da Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda, erguida em 1549, oferece uma panorâmica que tem o Arraial d’Ajuda Eco Park em primeiro plano e, ao fundo, o mar azul de Porto Seguro. Para quem prefere sossego, Taipe é a mais deserta do litoral de Arral e também a mais preservada: paisagem que contrasta mar azul com altas falésias.

ONDE FICAR

Na areia da praia, estão os hotéis e pousadas de grande estrutura, geralmente frequentado por famílias. No alto da falésia (arredores da Rua do Mucugê), estão pousadas menores, procuradas por casais. Em ambos os lugares, o preços baixam até 50% entre março e outubro.

Estrelado pelo GUIA QUATRO RODAS 2013, o Arraial ’Ajuda Eco Resort reserva acesso livre ao Arraial d’Ajuda Eco Parque, piscinas naturais, bangalôs de massagem e ainda um restaurante com vista para o Rio Buranhém. Também estrelado, o Casa Grande de São Vicente fica em uma mansão de estilo colonial, a dez minutos da praia. Lá, o café da manhã não tem hora para acabar.

Entre os estrelados ainda estão a Pousada Beijamar, pé na areia, com quartos no meio da restinga, entre deques de madeira sobre a água; o Maitei, localizado na badalada Rua do Mucugê; e a Pousada Vila do Beco, com clima de chácara do interior e mirante que dá para as praias de Araçaípe e Pitinga.

A Rua do Mucugê concentra pousadas com bons preços, como a Tororão, Caminho do Mar, do Robalo e Bucaneiros, mas os albergues Maloca Hostel e Arraial d’Ajuda Hostel são as opções mais acessíveis.

ONDE COMER

No almoço, as barracas de praia ficam cheias (dentre elas, a melhor opção para comer é a Barraca do Nel). A partir das 16h, boa parte dos restaurantes do Centro abre as portas, atraindo gente para a Rua do Mucugê e arredores. Na baixa temporada os restaurantes

Os pescados são maioria nos cardápios, como no Rosa dos Ventos, no Flor do Sal e no Valentino – lá, os pescados saem do tanque direto para a panela. O Morena Flor, no Centro, serve os melhores acarajés de Arraial.

Entre as comidinhas, o Coelhinho serve sorvetes artesanais, o Paiol, pães de mel, tortas e docinhos próprios, e a Tapiocaria d’Ajuda, tapiocas doces e salgadas.

COMO CHEGAR

O aeroporto mais próximo é o de Porto Seguro – de táxi para Arraial custa R$ 100 e até a balsa (3288-2516), R$ 25. A travessia dura cerca de dez minutos (saídas a cada 30 minutos; entre 1h e 7h, a cada uma hora). Custa R$ 11 por carro, mais R$ 3 por pessoa, de segunda a sábado; e R$ 13,70, mais R$ 3 por pessoa, aos domingos e feriados; R$ 3 para quem vai a pé. De carro pela BR-101, tome a saída em Eunápolis – de lá são cerca de 70 km até Arraial.

COMO CIRCULAR

Atrações, pousadas, barracas e restaurantes concentram-se em dois pontos: a Estrada da Balsa e a Rua do Mucugê. A Estrada da Balsa é via de entrada para quem vem de Porto Seguro e dá acesso direto à praia. Para chegar ao Centro, a caminhada é longa, seja pela praiaou pela estrada (o que inclui a subida da falésia), mas vans fazem o trajeto ao longo de todo o dia. Na Rua do Mucugê e arredores, circule a pé. Para quem se hospeda nas estradas do Alto Mucugê ou da Pitinga, o mais indicado é ir com carro próprio para se deslocar entre as praias.

SUGESTÕES DE ROTEIROS

1 dia – É fundamental conhecer as principais praias da cidade. Em um trajeto que pode ser percorrido em cerca de duas horas a pé, de acordo com a velocidade do turista, caminha-se da primeira praia do distrito, Apago-Fogo, até a mais movimentada, a Da Pitinga. Durante o percurso, faça uma parada em uma das barracas de praia (a Donel é uma ótima opção) para provar pescados frescos. Depois que o sol se for, não perca o agito da Rua do Mucugê.

4 dias – Aproveite que tem mais tempo para curtir com calma as principais praias. Vale a pena reservar um dia inteiro para ir a Taípe, mais preservada, a 14 quilômetros do Centro, e outro para a Pitinga. Se quiser dar uma pausa nos banhos de sol e mar, você também pode incluir no roteiro visitas aos parques de ecoturismo. O Arraial d’Ajuda Eco Parque tem enormes toboáguas de água doce e o Awaventura, área com trilhas, arvorismo e tirolesa.

7 dias – Não deixe de visitar os arredores. Para chegar a Porto Seguro, basta pegar uma balsa. Também é possível fazer passeios de van até as lindas praias que ficam ao sul de Arraial d’Ajuda: Trancoso, CaraívaPraia do Espelho. Se a viagem for entre os meses de julho e outubro, faça o passeio de barco para ver a baleias-jubarte. Já em qualquer época do ano – fique atento com a maré – visite os recifes de corais.

QUANDO IR

O sol aparece o ano inteiro, mas principalmente entre novembro e março. Nesse período em julho, mês de férias escolares, os preços podem até dobrar. De maio a junho, o sossego prevalece, mas alguns restaurantes e pousadas fecham.

BARRACAS DE PRAIA

Na Praia do Pitinga, a Barraca do Faria tem playground e piscina sombreada à beira-mar. A Flor do Sal, espreguiçadeiras, cadeiras acolchoadas – e um chef argentina que faz comida tailandesa e moquecas. Na Praia do Parracho, a Cabana Grande reserva mesas, espreguiçadeiras e sofás de madeira em um dos trechos mais agitados do Arraial. A Bara do Parracho, lota no verão com shows de axé e promove festas no Carnaval e no Réveillon.

VIDA NOTURNA

A Rua do Mucugê concentra o movimento. O Morocha Club (3575-2611) promove festas de segunda a sábado, com bandas e DJs – o som varia de Tim Maia e Beatles e música argentina. Aos domingos, a vez é do T.A Sushi, com apresentações de forró e ritmos africanos. No verão, barracas incluem festas e luaus em sua programação.